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Mostrando postagens de dezembro 9, 2012
Ser tão Gonzaga  (Edimarcus Patriota) Ser tão Gonzaga é ser puro de origem Matuto que não esquece o cheiro do bode Que honra a palavra e o fio de bigode E que não desrespeita ninguém Ser tão Gonzaga é ser o próprio Nordeste É ser cabra da peste, de chapéu de couro e gibão Com o rosto marcado e "gengibre" na mão É pedir ao santo, é fazer festa, é falar do agreste Ser tão Gonzaga é lamentar a seca que castiga Da natureza amiga, do pássaro que canta por cá Da asa branca, acauã, vim vim, do sabiá Do galo campina, assum preto e da asa branca amiga Ser tão Gonzaga é falar do amor e paixão Da cabocla do sertão, que respeita o companheiro Que trabalha de janeiro a janeiro Da açucena cheirosa, dos caminhos do coração Ser tão Gonzaga é harmonia é concórdia A acácia amarela que sua casa tem Casa justa e perfeita onde se sentia tão bem Onde o mal submerso e não há discórdia Ser tão Gonzaga é xote, é forró, é baião É nossa nação, é morena bela à luz da lua É